
ES-JAGUARÉ: A Escola Municipal de Ensino Fundamental Marciano Altoé realizou uma semana espacial dedicada ao resgate, trabalho e promoção da Cultura Negra. Os trabalhos envolveram os aproximadamente 300 estudantes em oficinas, confecção de cartazes, danças, teatros, poesias e testemunhos com personalidades de representatividade dos afrodescendentes, e da resistência quilombola. A culminância do projeto aconteceu na quarta-feira, 19.11.2025, quando os estudantes de Jaguaré conheceram e prestaram homenagem à Luiz Geraldino, representante vivo dos criadores do forró-pé-de-serra de Itaúnas.
Segundo as coordenadoras do Projeto de Cultura Afro, as professoras Nayade da Conceição Rodrigues, Ludmila Coelho Luiz Alves e a Psicóloga Layzi Rocha Cardoso Schneider, há três meses as estruturas do projeto foram lançadas e amplamente abraçadas e trabalhadas por toda equipe escolar. Destacam que a escola possui um público de estudantes no tuno matutino de aproximadamente 300 estudantes nos Anos Finais do Ensino Fundamental, destes quase 90% declarados de cor parda ou preta, porém que não percebem sua representatividade nos meios acadêmicos e culturais da sociedade.
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Explicaram que o projeto foi amplo na busca da representatividade negra na área científica, acadêmica, da literatura e musical. Desta forma, o projeto culminou em três dias apresentações que envolviam apresentações culturais e momentos de conversa com representantes da cultura negra na sociedade. Participaram destes momentos professores, agente politico, quilombola, advogada e o ícone vivo de uma cultura, Luiz Geraldino.
“É muita alegria ver essas crianças nesta homenagem. Minha vida no palco e espero que minha história seja uma marca na vida deles” – expressou de forma emocionada o poeta, compositor e músico, que acompanhou as apresentações e também tocou para os estudantes.
“Eles amaram! Dava pra ver nos olhos deles a emoção crescendo a cada dia. E quando eles viram o Srº Luiz Geraldino entrando em nossos corredores, a emoção foi incontrolável. Nossos estudantes perceberam que possuem uma cultura. Quem possuem representatividade e que podem, onde estivem, ter orgulho de sua cultura e origem. Que devem respeitar e exigir o respeito” – expressaram as coordenadoras do projeto.
Ao final as coordenadoras do projetos destacaram que mesmo após a culminância das apresentações o “as ações do projeto continuam, pois as ações de afirmação e representatividade nos negros em nossa sociedade são permanentes em nossa escola”.













































