JAGUARÉ: Está em vigor a época de defeso do robalo e vai até 30 de junho. Nesse período, está proibida a captura de todas as espécies do peixe Centropomus sp. E nesta época de mar agitado as opções tem sido a pesca de peixes de fundo (mar) ou o retorno a uns bons momentos com a traíra e tucunaré.
Preferências a parte, e longe de discussão, é de comum acordo entre os amantes da pescaria que os dois os principais atores de boas histórias. De um lado, a Traíra tem uma pedada/ataque que surpreende, do outro, o Tucunaré pela força que disputa com o pescador.
A proibição está prevista na instrução normativa nº 10, de 2009, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), visa proteger as espécies durante o período de reprodução, garantindo a manutenção dos estoques pesqueiros e da atividade e a renda dos pescadores.
O Ibama explica que os robalos apresentam 12 espécies nas áreas tropicais e subtropicais das Américas, nos oceanos Atlântico e Pacífico, coincidindo com a distribuição dos manguezais. Sendo encontrados nos ecossistemas costeiros, estuários, praias, bocas de rio, recifes costeiros, pântanos salgados, córregos de gramíneas, rios e lagos. Três espécies foram encontradas no Espírito Santo.
Neste período o empresário Roger Quinquim Tailor lembra ainda a importância da Licença de Pesca Amadora. Explica que quem for flagrado sem a Licença de Pesca Amadora não está cometendo um crime ambiental, mas se estiver pescando o Robalo sim. No entanto, está sujeito à multa e à apreensão de equipamentos. “São as burocracias que existem e quem passa aqui na loja eu sempre dou a dica e até auxilio como tirar. É melhor prevenir a arriscar perder todo um investimento e a pescaria’ – alerta.
Lista ainda entre as opções atuais de pesca, de acordo com os relatos, estão a pesca da Piaba na Cachoeira do Bereco e da Curimba e Hilária na Cachoeira do Inferno, no rio Cricaré.