O município de Jaguaré é repleto de riquezas turísticas e culturais. Para valorizar essas riquezas, a Secretaria Municipal de Turismo investe na manutenção dos traços culturais típicos do município. Nesse sentido foi realizada na última quarta-feira, 11 de janeiro, a Assembleia Geral da Associação de Salvaguarda do Patrimônio Imaterial e Material de Jaguaré – Apaimja, no auditório da Prefeitura.
O encontro serviu para formalizar a fundação da Associação, que tem como objetivo valorizar toda a riqueza cultural, folclórica e artesanal do município. Para isso, a Apaimja contempla a necessidade de registrar, organizar e formalizar o patrimônio imaterial municipal.
Forte representação
A fundação da associação atende o Plano de Desenvolvimento do Agroturismo no município. Cerca de 40 pessoas participaram da assembleia de criação da Associação, representando os segmentos: Folia de Reis das comunidades, São João Bosco (82 anos) Palmitinho (70 anos) Água Limpa (65 anos) Giral (45 anos) Maneiro Pau (75 anos); pomeranos, artesãos, produtores agro artesanais, grupo de Pesca Esportiva e Escola Família Agrícola.
Assim que todas as documentações estiverem prontas e registradas em cartório, a diretoria da associação junto com a Secretaria de Turismo vai criar um calendário de festejos para manter vivas durante todo o ano as atividades culturais.
O intuito é promover medidas destinadas a preservar o patrimônio em todos os seus segmentos culturais, folclóricos, religiosidades, folia de reis, maneiro pau, culturas pomerana, germânica, italiana, africana, quilombolas, música, teatro e a capoeira, entre outros.
Identidade e pertencimento
A secretária de Turismo, Vera Backer, destacou a importância da preservação cultural em Jaguaré. “O patrimônio histórico-cultural é um desses elementos que faz com que as pessoas se sintam pertencentes a uma cultura e a uma comunidade, o nosso município é rico em diversidades culturais e poucas pessoas sabem disso, por isso, sua valorização é tão importante”, ressalta.
Ela ainda destaca a importância da preservação das origens de cada grupo para a valorização do turismo no município. “Valorizar o patrimônio histórico-cultural de um povo é valorizar a identidade que forja seus cidadãos. Com esse trabalho podemos organizar todos os grupos e apresentar um catálogo de produtos que possam valorizar e movimentar o turismo local”, afirmou a secretária.
