ES: Mesmo diante do quadro de Isolamento Social e as dificuldades de comercialização os produtores capixabas de flores estão se organizando para garantir a oferta de flores para este Dia das Mães. Somente no Estado, são mais de 400 famílias que se dedicam a atividade que trazem beleza e delicadeza nestes momentos difíceis.
A floricultura é uma atividade de grande importância econômica para o Espírito Santo. Contribui para o desenvolvimento rural, para a geração de empregos, valoriza a mão de obra (especialmente feminina) e, ainda, gera aumento de renda na agricultura familiar. Entretanto, a pandemia do novo Coronavírus afetou significativamente a vida dos produtores.
“O setor da floricultura no Espírito Santo, como em outros estados produtores de flores, praticamente paralisou durante a pandemia devido à suspensão de grandes eventos, como casamentos, aniversários, batizados e festas em geral. Com isso, o faturamento dos floricultores caiu drasticamente. Nosso esforço é para mudar um pouco esta realidade agora no Dia das Mães, que é considerada uma das melhores datas do ano para comercialização no setor”, disse a extensionista do Incaper em Guaçuí, Márcia Varela.
Segundo Márcia Varela, parte dos produtores tem outras atividades, não vive só da floricultura. Mas para a maioria, a floricultura é a principal fonte de renda. “Eles tiveram que se reinventar. Uma produtora de Muqui, por exemplo, passou a fazer serviços de paisagismo nas casas. Com as flores que ela tem, ela começou a ir para a casa das pessoas montar os jardins. Além disso, ela começou a montar cestas com outros produtos e incluir as flores. Cesta de pão caseiro, biscoitinho, geleia, requeijão, ricota… e flores. Alguns itens da cesta ela já fazia, outros não. Ela começou a se dedicar a outras coisas para tentar fazer renda para a casa”, contou a extensionista do Incaper. (Com informações: Secom-ES)